O resumo dos últimos acontecimentos
(Crônica do Talk Radio de 23/03)
1) Crônica da última sexta interrompida por súbita pane no computador
2) Já era mesmo hora de jogar no lixo essa carroça
3) Certas coisas não têm preço, as outras parcela-se em seis vezes
4) Águas passadas, já era
5) Rapidíssimas da Semana:
Segunda-feira:: Maria Antonieta
Com um delay aproximado de cinco meses e três dias (o filme estreou no Brasil na sexta) vejo o aguardíssimo terceiro filme da nova darling da indústria cinematográfica Sofia Coppola. A abertura de letras cor de rosa sobre fundo negro ao som nervoso do Gang of Four, o minueto new wave no luxuoso baile de máscaras da corte Luis XV, a beleza européia de Kirsten Dunst interpretando a lost little girl que virou rainha. Sofia Coppola construiu um filme exuberante, porém vazio. Intencionalmente vazio. Uma estética da superficialidade. Nada mais contemporâneo. Maria Antonieta é um filme sobre um mundo de aparências, que enganam, como diria o senso comum. Já alguém mais esperto como a Sofia (ou o Leminski, por exemplo) diria que pelos menos elas aparecem. Não bateu a simplicidade cool de Lost in Translation. Aumentou a expectativa pelos próximos trabalhos desta promissora menina. Que não demorem tanto, ao menos.
Terça-feira:: Açorianos de Música
Confirmou sua tradição de equívocos ao conceder uma menção honrosa à Cachorro Grande. A própria idéia de honra é tão estranha ao rock quanto uma medalha por bom comportamento. Depois me explicaram: Menção Honrosa como Destaque Nacional. Ah, claro, além de equivocado provinciano, como sempre.
Quarta-feira:: Pet Shop Boys
Um show tecno-pobre. Local e público também não contribuíram. No palco, lona branca servindo de telão, barras de neon falhadas, dançarinos meia boca e som idem. Um jeitão inegável de fundo de quintal. De Londes talvez, mas ainda assim quintal. Pior ainda depois do DVD da Confessions Tour , que todo mundo viu, 5 pila na calçada. Num espaço menor talvez as coreografias e projeções não parecessem tão toscas . Ali no Gigantinho fedendo a fritura e com pelo menos 50% do público que os promotores do evento esperariam ficou estranho. Ponto pra voz de Neil Tennant: que nem no disco. De olhos fechados parecia até o Fim-de-Século.
(Crônica do Talk Radio de 23/03)
1) Crônica da última sexta interrompida por súbita pane no computador
2) Já era mesmo hora de jogar no lixo essa carroça
3) Certas coisas não têm preço, as outras parcela-se em seis vezes
4) Águas passadas, já era
5) Rapidíssimas da Semana:
Segunda-feira:: Maria Antonieta
Com um delay aproximado de cinco meses e três dias (o filme estreou no Brasil na sexta) vejo o aguardíssimo terceiro filme da nova darling da indústria cinematográfica Sofia Coppola. A abertura de letras cor de rosa sobre fundo negro ao som nervoso do Gang of Four, o minueto new wave no luxuoso baile de máscaras da corte Luis XV, a beleza européia de Kirsten Dunst interpretando a lost little girl que virou rainha. Sofia Coppola construiu um filme exuberante, porém vazio. Intencionalmente vazio. Uma estética da superficialidade. Nada mais contemporâneo. Maria Antonieta é um filme sobre um mundo de aparências, que enganam, como diria o senso comum. Já alguém mais esperto como a Sofia (ou o Leminski, por exemplo) diria que pelos menos elas aparecem. Não bateu a simplicidade cool de Lost in Translation. Aumentou a expectativa pelos próximos trabalhos desta promissora menina. Que não demorem tanto, ao menos.
Terça-feira:: Açorianos de Música
Confirmou sua tradição de equívocos ao conceder uma menção honrosa à Cachorro Grande. A própria idéia de honra é tão estranha ao rock quanto uma medalha por bom comportamento. Depois me explicaram: Menção Honrosa como Destaque Nacional. Ah, claro, além de equivocado provinciano, como sempre.
Quarta-feira:: Pet Shop Boys
Um show tecno-pobre. Local e público também não contribuíram. No palco, lona branca servindo de telão, barras de neon falhadas, dançarinos meia boca e som idem. Um jeitão inegável de fundo de quintal. De Londes talvez, mas ainda assim quintal. Pior ainda depois do DVD da Confessions Tour , que todo mundo viu, 5 pila na calçada. Num espaço menor talvez as coreografias e projeções não parecessem tão toscas . Ali no Gigantinho fedendo a fritura e com pelo menos 50% do público que os promotores do evento esperariam ficou estranho. Ponto pra voz de Neil Tennant: que nem no disco. De olhos fechados parecia até o Fim-de-Século.
Marcadores: Crônica falada, Kino, Music
1 Comments:
i as duas vezes: na primeira o teu computador fudeu. e na segunda, caiu a ligacao! hahahahahaha!
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